Restabelecer a conexão com o mundo e a natureza, apresentando novos olhares em uma aventura única de vivência entre pai e filha: esta é a proposta da expedição para escalar o Monte Kilimanjaro, na África.
O médico oftalmologista Mauro Chies, pai, aventureiro nas horas vagas, praticante de corrida de montanha, voo livre (paraglider) e montanhismo de altitude, e que já tentou escalar o Monte Everest, (Nepal/Tibet), em 2019, em que sofreu um acidente durante a subida do monte e viu a vida passar diante de seus olhos, encara agora a melhor aventura de sua vida, escalar junto com sua filha, Sofia Chies, o Monte Kilimanjaro.
No ano de 2013, Mauro Chies teve a primeira experiência em escalada de montanha alta. “Subi o Monte Kilimanjaro – 5895m – na África sendo o único participante da expedição internacional Wings of Kilimanjaro, vinculada a projetos assistenciais no local”, comenta Chies.
E foi este vínculo, de apoio a projetos sociais, que reacendeu em 2020 o espírito aventureiro da família Chies. Na ida à África, ao conhecer mais sobre os projetos solidários da localidade, Chies colaborou anonimamente com recursos financeiros para a escola do orfanato Faraja, aos pés da montanha, e os recursos foram destinados na educação das crianças. Na época, foi enviado um registro fotográfico com uma mensagem de agradecimento em que as crianças do orfanato apareciam segurando materiais escolares e uma menina segurava um cartaz com a frase “Asante Mauro”, obrigado na língua local.
Eis que o destino resolveu unir novamente Brasil e África. No dia 12 de outubro de 2020, Chies alterou a foto do perfil do Facebook para a foto das crianças da África, como homenagem ao Dia das Crianças, e a internet então fez com que ambos se aproximassem. “A menina da foto, que segurava o cartaz com o escrito Asante Mauro, que hoje é uma moça de 18 anos, prestes a entrar na faculdade, me mandou mensagem dizendo que era ela na foto. Na hora fiquei desconfiado, mas ela me contatou para agradecer a colaboração que fiz na sua educação e de seus colegas, sem mesmo me conhecer”, comenta Chies.
A história da menina Anna
E foi essa iniciativa, esse contato, que comoveu o médico e despertou nele a vontade de retornar à Tanzânia, em um ano turbulento em que ressignificar a vida nunca foi tão importante. E a partir da história da menina Anna, órfã africana, que Mauro Chies fez o convite à filha: retornar à África, conhecer Anna e escalar o Monte Kilimanjaro. “Possivelmente nos encontraremos com Anna no país dela na virada deste ano e depois subiremos, eu e minha filha, a montanha mais alta do continente africano. Eu pela segunda vez, e minha filha pela primeira. Não há privilégio maior nessa vida do que ver florescer jovens íntegros onde quer que seja. Basta dar uma mãozinha ao destino”, diz Chies.
Já para Sofia Chies, que desde pequena acompanha o pai em programas de aventura, caminhadas, paragliding, trilhas de jipe e acampamentos, será uma aventura e tanto.
Praticante de hipismo desde os nove anos de idade, esteve na África em 2010, aos cinco anos. Agora, prestes a completar 15 anos, irá escalar pela primeira vez e em grande estilo, com a companhia do pai em uma expedição em família, uma das montanhas mais altas do mundo. “Agora estarei retornando para aquele lugar incrível, junto com meu pai, com o intuito de subir o pico mais alto do continente africano. Espero tirar dessa experiência não só o direito de dizer que já estive no pico de uma montanha, mas poder dizer que subi até lá e contar com os valores que essa experiência poderá me trazer”, diz Sofia.
Mas a aventura que seria apenas uma viagem de pai e filha tomou grandes proporções e terá como intuito ajudar novamente os necessitados daquele país. “Como médico oftalmologista quero fazer consultas básicas para as crianças, levando daqui óculos de grau conforme as necessidades mais básicas das idades infantis, dos problemas mais comuns de visão em que a correção é possível ser feita em uma consulta básica”, diz Chies.
O intuito é conseguir apoio, por meio de cotas de valores, para a compra de diversas armações de óculos, de diferentes graus, para ser destinado gratuitamente às crianças africanas, bem como ajuda para custear os estudos dos órfãos da Tanzânia. “Sei que o ano está difícil para todos e que foi pouco tempo para organizar a casa para a viagem, mas é uma ação humanitária que pode ter a colaboração de todos e fazer bem a quem mais precisa”, comenta Chies.
Pai e filha embarcam dia 23 de dezembro de 2020 para a África e permanecem no continente até 10 de janeiro, quando retornam ao Brasil.
Veja como colaborar com a expedição Kilimanjaro da família Chies
Cota OURO
4 cotas de R$15.000 (em 5 parcelas)
Contrapartida: Logo em camisetas e Divulgação nas redes sociais Mauro Chies Montanhista.
Possibilidade de palestras pré e pós-expedição com Mauro e Sofia.
Cota PRATA
4 cotas de R$5.000 (em 2 parcelas)
Contrapartida: Divulgação nas redes sociais Mauro Chies Montanhista.
Telefone de contato para apoio: 54: 9 9118-3620 (Mauro Chies)
Roteiro da Viagem:
28/12: Chegada na Tanzânia.
29/12: Safári na Cratera de Ngorongoro.
30/12: Safári Tarangire.
31/12: Hotel e réveillon em Arusha.
01/01: Início da Expedição Kilimanjaro. Percurso de carro até a entrada do Parque Nacional do Monte Kilimanjaro, pelo Portão Marangu (1.830m). Caminhada de 4 horas até a Mandara Hut (2.470m) passando pela floresta.
02/01: Subida à Horombo Hut. Caminhada de aproximadamente 7h, saindo da floresta e continuando a subida por campos mais abertos. Chegando à Horombo Hut (3.760m).
03/01: Dia de aclimatação em Horombo Hut (3.780m).
04/01: Subida a Kibo Hut. Continuando a subida através do deserto de altitude até o colo entre os picos Mawenzi e Kibo. Após 7h de caminhada chega-se à Kibo Hut (4.730m), considerado o Campo Base da montanha.
05/01: Ataque ao Cume! Saída ainda pela madrugada (00h00) para o ataque ao Cume do Kilimanjaro (5.895m)! Chegando ao Gilman’s Point (5.680m) contorna-se pela borda da cratera até o Pico Uhuru (5.895m), o ponto mais alto do continente africano. Descida de volta até Horombo Hut.
06/01: Saída do Parque Kilimanjaro. Descida até a saída do Parque pelo portão Marangu (descida longa, com aproximadamente 2.900 metros de desnível).
07 a 09/01: Zanzibar.
10/01: Retorno ao Brasil.