Instituto Adelino Miotti completa 11 anos e planeja dobrar atendimento

Criado com o objetivo de auxiliar a comunidade em que a empresa Soprano está inserida, o Instituto Adelino Miotti (IAM) está completando 11 anos. A instituição leva o nome de seu idealizador, Adelino Miotti, um dos fundadores da Soprano, e atua para educar, preparar e inserir jovens no mercado de trabalho por meio do Programa Recriar.

Com o lema “Você é o que você crê, pensa e faz”, o instituto apoia jovens de Farroupilha (RS), cidade sede da Soprano, e da vizinha Caxias do Sul. A meta é dobrar as atividades a partir do próximo ano, passando de 25 para até 50 alunos.

A atual presidente do Instituto, Lourdes Maria Miotti, viúva de Adelino Miotti, destaca que a “instituição foi construída sobre o propósito de formar para vida, passando conhecimento e princípios a fim de desenvolver indivíduos conscientes, capazes e que buscam sempre se aperfeiçoar dentro da educação”.

Já o vice-presidente da Soprano, Paulo Sachett, ressalta que a preocupação do fundador era que as pessoas tivessem mais conhecimento, que resulta em um futuro de profissionais mais qualificados para o mercado de trabalho. Sachett ainda evidencia a importância do IAM para a Soprano como um programa social. “Aquilo que a empresa recebe da sociedade, ela pode devolver para sociedade”, reforça.

O Programa Recriar capacita adolescentes de 16 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Nos dois anos de formação, os jovens constituem princípios e adquirem conhecimentos valiosos para uma vida profissional e pessoal promissoras. São administradas atividades de formação para a vida, voltadas ao desenvolvimento pessoal, ressalta a coordenadora do IAM, Franciele Karsburg.

O corpo docente é integrado por professores, pedagogos e psicólogos, bem como, por funcionários voluntários da Soprano, que auxiliam os alunos com reforço escolar, já que há um período destinado apenas a realização de tarefas escolares. Para a formação de futuros profissionais, também são ministradas aulas voltadas à comunicação oral e escrita, desenvolvendo dicção e habilidades de comunicação em diferentes situações e níveis da linguagem.

Em parceria com outras empresas, o Instituto Adelino Miotti ainda proporciona a seus alunos aulas de informática e curso básico de inglês. Junto à Prefeitura de Farroupilha são ministradas aulas de música aos jovens. Toda sexta-feira os alunos são levados ao Sesi Farroupilha, onde é administrada a Hora da Saúde. Nela, os jovens têm contato com diferentes esportes e atividades física, como pilates, yoga e taekwondo. Os estudantes contam também com nutricionistas para uma alimentação e vida mais saudáveis.

A instituição ainda proporciona informações sobre temas como prevenção às drogas e educação financeira, por exemplo. É realizada também a Semana da Vivência, em que o educando passa um dia com um profissional de diferentes setores e áreas da Soprano, explorando o dia a dia desse colaborador e enriquecendo sua visão do mercado de trabalho.

Lourdes Miotti evidencia o papel que o instituto desempenha no apoio afetivo de seus alunos. “Todo mundo gosta de um incentivo, um elogio. Às vezes, eles só precisam ser ouvidos, de uma conversa, de um abraço”, relata a presidente. A instituição ainda faz encaminhamento psicológico quando necessário.

Ao final de cada curso, é realizada entrevista com responsáveis e alunos do Programa Recriar. Dos educandos do instituto, 100% reconhecem melhora em suas habilidades após o programa.

Aluna da sétima e atual turma do Programa Recriar (2021/22), Poliana Maria Silva Santos, 17 anos, já percebe a diferença que a instituição fez na sua competência comunicativa e nas outras áreas de conhecimento trabalhadas no projeto. “Com certeza o instituto me fez uma pessoa melhor, e vou levar comigo todos os bons momentos que vivi como uma Recrianda”, ressalta.

Os reflexos desses 11 anos de esforços são consideráveis e positivos: são seis turmas formadas, totalizando 109 alunos e 87% estão inseridos no mercado de trabalho, dos quais 15% exercem funções na Soprano. “Os jovens entram no Programa Recriar com um pensamento e saem com outro completamente diferente. Tem coisas que estão fora da realidade deles, que eles não almejam, mas depois do programa suas visões mudam: eles se veem trabalhando em uma grande empresa como a Soprano, viajando, estudando…”, enfatiza Franciele Karsburg.

Alisson Cavalheiro, formando da primeira turma do Programa Recriar, hoje com 26 anos, reconhece o crescimento pessoal e profissional que o instituto proporcionou, refletindo sobre as habilidades adquiridas que foram essenciais em sua vida. “Esses jovens que, assim como eu, aceitam o desafio ganham uma família que acolhe e ensina com um cuidado inexplicável”, salienta.

Divulgação: Dinâmica Conteúdo Inteligente

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Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo - pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), especializada em Comunicação Organizacional pela Universidade de Caxias do Sul e licenciada em Letras pela UCS.

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